Quando a Irlanda cai vítima da fome e o desespero se abate sobre seu povo, a fuga em massa para a América torna-se uma necessidade. O único meio financeiramente viável de seguir em frente são os coffin ships, navios muito velhos e de muitos segredos. Qualquer criatura sã pensaria duas vezes antes de se arriscar em tais embarcações, mas a miséria não conhece sanidade. E é assim que hordas de irlandeses famintos tornam-se cegos diante das deploráveis condições de viagem. Cruzar o Atlântico é uma questão de sobrevivência, ainda que, paradoxalmente, isso possa custar-lhes a própria vida. Tal cenário é terreno fértil para lendas e crendices sobre perigos sobrenaturais do mar. Lendas e crendices que às vezes se tornam duramente reais, como Sarah e Henry logo descobrem em sua assustadora travessia.